Moradores do Povoado Várzea do Pico, zona rural de Água Branca, participaram na última segunda e terça-feira (14/15) do programa Radar 89 na Rádio Delmiro FM, para cobrar da justiça, uma solução contra o Clube do Beto, segundo os populares o estabelecimento provoca poluição sonora e muita baderna durante os finais de semana.

A equipe do Programa e Portal Radar 89 esteve na localidade onde ouviu a sociedade e a família responsável pelo estabelecimento comercial.

A princípio os moradores contestaram a justiça, sobre o documento que estava no Poder Judiciário da cidade, e até o momento não tinha tido nenhuma resposta, além disso os moradores criticaram a forma de desrespeito que o proprietário trata com os moradores, segundo eles, o barulho do som oriundo do estabelecimento é alto e chega a perturbar o sono alheio, além do som, o local é frequentado por pessoas suspeitas, e em algumas vezes chegam a provocar brigas, confusões e prostituições. “Aqui na lateral de igreja é comum ver pessoas praticando sexo, usando drogas e etc. É total desrespeito.” Frisou o morador Maninho. Ele ainda chegou a dizer que a sua esposa passava mal constantemente com o barulho, o que segundo ele resultou na morte dela.

Outro morador frisou que além do Bar do Beto, outros estabelecimentos do mesmo ramo, provocam incomodo naquela localidade. “Pedimos que a polícia, a prefeitura ou a justiça resolva esse problema, pois não aguentamos mais.”

Imediatamente, a nossa reportagem procurou o dono do estabelecimento (Beto de Durval) e segundo ele, os eventos realizados são frequentados por boa parte dos moradores e que estranhou a forma no qual eles reclamaram do barulho, já que ele se preocupa em não incomodar aqueles que precisam do seu merecido descanso para os seus afazeres.

Ainda na entrevista a irmã do proprietário do bar disse está disposta a entrar um acordo com os moradores, porém eles discordam e insistem em querer fechar o bar. Afirmou.

Já os moradores negaram que o intuito é fechar o estabelecimento, mas diminuir a poluição sonora.

As duas partes não entraram em um acordo e o caso está na comarca de Água Branca, uma vez que já existe um documento com vários baixa assinado em mãos da promotoria da cidade.