Por Emerson Emídio - Jornalista | 25 de junho de 2020 às 1:00
Passado o São João, os tamborins começam a ser aquecidos nos senadinhos e, agora mais do que nunca, nas redes sociais, que vão ter um papel protagonista nesta Eleição.
Antes, o modo de fazer comunicação política, conhecido como (um para todos) era através do rádio, TV e jornal. Nestes espaços, o eleitor era informado sobre os candidatos ao pleito, mas não tinha muita participação, a não ser nos comícios e etc.
Agora, com a globalização e a cibercultura, que surgiu a partir do uso da rede de computadores, e de outros suportes tecnológicos, a forma de comunicação para a ser (de todos para todos), ou seja, todos produzem conteúdo e alimentam o ambiente virtual.
Dito isto, vamos para o tema do nosso texto. Em Delmiro Gouveia, é muito comum para a disputa da prefeitura, a tentativa de polarização, que nada mais é do que colocar dois candidatos como os preferidos para disputar a Eleição.
Essa prática já vem sendo quebrada. Em 2016, por exemplo, tivemos três candidatos que protagonizaram a eleição e à população decidiu quem deveria governar a cidade.
Em 2020, sete pré-candidatos já manifestaram o interesse em comandar a cidade, de 2021 a 2024, o que prova que a polarização está distante da realidade dos delmirenses.
Outro fator que vai ser preciso levar em consideração para a Eleição deste ano, com todo esse aparato tecnológico, é a escolha detalhada da população dos candidatos a vereador e prefeito.
Vai ser muito comum o eleitor votar num candidato a vereador da coligação “A” e no prefeito da coligação “B”. Outro ponto a ser colocado é a quantidade de jovens que pretendem disputar uma vaga na Câmara Municipal.
Cenários
Quando a gente vem para a parte dos cenários que se desenham para mais uma Eleição, ouvir algumas pessoas dizer que a oposição se fortalece se a situação estiver muito ruim. Entretanto, cabe destacar que é preciso entender que um pleito é realizado através da multiplicidade de ideias e projetos.
Não basta apenas ser ligado a um político, deputado, senador, governador, para ganhar uma eleição. Até porque, de 2018 para cá, os que levaram os votos da city, nunca mais deram o ar da graça e o povo, por sua vez, está antenado nessa situação.
Agora, com as alianças sendo construídas e quando a campanha começar pra valer, a “corrida” pela cadeira de prefeito vai aquecer as ruas, tanto na cidade, quanto na área rural.
Todavia, os propensos candidatos a prefeito precisam entender que o povo está politizado e com um aparato que pode mudar e surpreender – chamado Smartphone, vulgo celular.
Ele vai ter um papel importante e ímpar. O candidato que souber utilizá-lo, aliado a uma série de requisitos que vamos abordar depois, vai estar acima de tudo, na frente, nesta disputa. Afinal de contas, uma Eleição só acaba quando as urnas são abertas!