Nos números oficiais divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostra que os casos de dengue reduziram 31,58% em Alagoas. Foram 874 registros no ano passado, contra 598 no mesmo período deste ano. Aparentemente os números são dignos de comemoração, mas, segundo a Sesau, os dados revelam uma situação distante da realidade, pois 39 cidades alagoanas ainda não mandaram informações referentes a 2016.

O Boletim também analisa o índice de manifestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A situação também preocupa. O mapa revela que 29 cidades de Alagoas têm risco imediato de surto, entre elas Arapiraca e Junqueiro. “É preciso realmente levar a sério e ver que a gente tem muito mosquito e eles vão fazer as pessoas adoecerem”, prevê Cleide Moreira, gerente de Doenças Transmissíveis de Sesau.

A maioria das cidades em estado de alerta fica nas regiões Agreste e Sertão do Estado. Foi justamente nestas regiões que, no ano passado, os trabalhos da Sesau foram intensificados. “Nós trabalhamos o ano inteiro e agora, talvez, tenha que ser triplicado”, avalia Cleide.  A cidade Olivença, no Sertão, já se encontra em situação de epidemia, com 300 casos notificados para cada 100 mil habitantes.

Além das que correm riscos de infestação, outras 19 já estão em alerta máximo. Em Maceió, quatro bairros apresentam índices epidêmicos. São eles: Jatiúca, Mangabeiras, Ponta Verde e Pajuçara.

Confira a reportagem de Thiago Correia, da Tv Pajuçara.