Por Redação | 30 de abril de 2020 às 15:12
Nesta quinta-feira (30), durante a sessão na Assembleia Legislativa Estadual, os deputados reagiram com indignação e perplexidade ao colega Davi Maia (DEM).
Sem provas documentais, ele levou para o plenário da Casa uma “fake denúncia”, como classificou o deputado Francisco Tenório (PMN) a acusação de Maia de que quentinhas oferecidas aos servidores do Lacen (Laboratório Central em Alagoas) são fornecidas, sem licitação, pela mãe de uma funcionária.
“Vamos evitar esse denuncismo desnecessário, que em nada ajuda nesse momento de dificuldades que vive o estado. Não tem sentido em trazer uma discussão e fazermos perder uma sessão toda na Assembleia Legislativa debatendo querela entre funcionários de um determinado órgão. Uma insatisfação de funcionário que está chateado porque foi demitido. O deputado Davi Maia usou tanto o termo ‘fake denúncia’ que agora está praticando. Se tem uma máquina quebrada, qual é a empresa que não tem uma máquina quebrada? Se tem uma ambulância parada, qual é a prefeitura que não tem uma ambulância que quebra? Nós temos é que consertar para atender a população. E o deputado que traga documentos que comprovem a sua denúncia”, disse Tenório.
O deputado Silvio Camelo (PV), líder do governo na ALE, também se mostrou perplexo com a acusação de Davi Maia de que servidores do Lacen/AL estariam sendo obrigados a transcrever exames de Covid-19 de um laboratório contratado em São Paulo, passando a impressão de que foram feitos em Alagoas. “Se há duplicidade de pagamentos por esses exames de coronavírus, como denuncia o deputado Davi Maia, que ele então traga para esta Casa cópias de documentos, contratos, notas fiscais e de empenho que comprovem a sua denúncia”, exige Camelo, reforçando a acusação de Chico Tenório de que Maia pratica ‘fake denúncia’.