Rodolfo Izidoro fala sobre situação política de Mata Grande e revela que sofreu ameaças

Ainda na entrevista, Presidente da Câmara de Vereadores detalha que ameaças aconteceram via Whatsapp e pessoas usadas por grupos políticos quiseram coagir a câmara.

Por Ítallo Timóteo | 30 de abril de 2018 às 1:12

 

Tida como terra de coronéis, mas de um povo acolhedor, Mata Grande tem sido destaque nas principais páginas de notícias, não só do Estado de Alagoas como de todo o país. Prefeito afastado acusado de pagar propina, mas que conseguiu retornar ao cargo, vice-prefeito sendo denunciando por sumiço de documento durante o cargo que ocupou interinamente, ex-prefeito e ex-presidente da Câmara de Vereadores acusados de comandar esquema milionário, ambos foragidos e procurados pela Interpol, além de outros assuntos.

 

Depois de tantos casoss, a reportagem do Radar 89 conseguiu entrevistar de forma exclusiva, o presidente da câmara de vereadores, Rodolfo Izidoro. Na entrevista que durou cerca de 15 minutos, Izidoro não titubeou e logo revelou que sofreu ameaças por determinado grupo político para que ele caçasse o então prefeito Erivaldo Mandu.

 

Leia na íntegra:

 

Repórter:  Como você e seus colegas analisam a situação política de Mata Grande?

 

Rodolfo: Desde o dia 24 de dezembro, quando o prefeito Erivaldo Mandú foi preso e posteriormente afastado, o município vem passando um caos administrativo, por interesses individuais de grupos políticos, que por sinal era o mesmo grupo. São interesses pessoais e não interesse do município. Desde o dia que houve o afastamento, o meu posicionamento continua e será sempre o mesmo, estou aqui representando o povo e obedecendo as ordens que a justiça tomar. É tanto que quando recebi o comunicado do afastamento, dei posse ao novo prefeito Franklin Lou. Depois disso muitos quiseram utilizar a câmara como cabide para chegar ao poder definitivo ou para prejudicar politicamente alguém. Enquanto eu estiver aqui à frente da câmara essa casa não será usada para favorecer grupo político A ou B, mas sim utilizada para beneficiar o povo.

 

Repórter: Quando o senhor fala que a câmara não irá fazer benefício para grupo A ou B, de alguma forma determinados grupos políticos tentaram de alguma forma coagir a câmara para cassar o prefeito Erivaldo Mandú?

 

Rodolfo: Com certeza. Isso foi o que mais houve.

 

Repórter: De quais formas?

 

Rodolfo: Pelo whatsapp recebi diversas ameaças, algumas pessoas usadas pelo grupo político que assumiu tentaram pressionara a casa legislativa, com intuito que a câmara cassasse instaurasse CPI, mas meu posicionamento foi aguardar a decisão do Tribunal de Justiça.

 

Ele continuou dizendo: O que aconteceu nesse golpe político que acredito eu que foi dado. Se tentaram ou acharam que a câmara iria ser intimidada ou coagida por conta de pressão, se enganaram, porquê de forma nenhuma a casa irá temer certos tipos de ameaças, aqui a casa está para servir ao povo e não favorecer grupos políticos.

 

Repórter: quando você fala da preocupação, a sociedade de 0 a 10 o povo pode confiar até quanto?

 

Rodolfo: A nota que dou é 11, ou melhor 12, apesar que 11 eu não queria dizer, porque esse número é de um grupo político e aqui não quero favorecer lados.

 

Repórter: Existe essa perseguição por grupos políticos, você prefere nominar ou deixar no anonimato?

 

Rodolfo: Não vou nominar porquê está claro a sociedade.

 

Ainda na entrevista, Rodolfo Izidoro fala sobre a gestão de Jacob Brandão, Erivaldo Mandú e Franklin Lou, como também sobre seu futuro político. Ouça a entrevista completa abaixo:

 

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