Secretaria de Segurança reafirma que erro em dados partiu do Fórum sobre redução da violência

Mesmo com alteração de número, Estado continua com maior redução do país

Por Cada Minuto | 3 de novembro de 2016 às 11:23

8be6140c-0254-454f-a236-fefbe1eef67fDurante uma coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (03), o secretário de Segurança Pública, coronel Lima Junior, admitiu a alternação dos dados que confirmaram a redução da violência no estado, no entanto, garantiu que “não houve má intensão em alterar os números”. Segundo o Governo, a alteração que permitiu a confusão dos dados foi feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

 

Nas planilhas enviadas ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que apontou Alagoas como o estado que mais reduziu o número de mortes violentas no país em 20%, faltou, incialmente, preencher os dados referentes aos homicídios por resistência – quando um suspeito morre em confronto com policiais.

 

De acordo com o secretário, o Fórum Brasileiro não solicitou os números de homicídios por resistência à prisão, juntamente com outros dados de homicídio e que isso teria sido efetuado posteriormente.

 

Para mostrar mais detalhes, Anderson Cabral, assessor de estatística e análise criminal, mostrou os e-mails de contato com o Fórum o de Segurança Público onde ele envia os números. Os primeiros dados foram passados conforme o solicitado pelo fórum: sem os homicídios em confronto com a polícia.

 

“A nossa estatística usa o padrão das Neasp, tanto é que ela só poderia ser considerada referência para o Brasil se atendesse todas as normas. Nós não temos nenhum crime em Alagoas que seja computado. Alagoas não omitiu nenhum número aos órgãos que foram solicitados”, afirmou o secretário.

 

Lima Junior confirmou que apesar dos dados confusos, o estado permanece com a maior redução de mortes violentas do país. “Tudo que foi solicitado pelo Fórum, nós encaminhamos, desde homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e posteriormente solicitaram resistência que resultou em morte e nós encaminhamos tudo que foi pedido, dentro do prazo. Infelizmente houve erro deles e agora nós estamos tendo que justificar uma falha que partiu do Fórum Brasileiro de Segurança Pública”, disse Anderson Cabral.

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