“Vacina faz bem”: crianças contam o que sentiram após D1 contra Covid

Por Metrópoles | 24 de janeiro de 2022 às 2:00

Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

Uma semana depois do início da vacinação infantil contra a Covid-19 no Distrito Federal, enquanto parte da população adulta ainda não se imunizou, as crianças da capital da República estão enfrentando com coragem o medo da agulha para lutar pelo fim da pandemia do novo coronavírus.

O uso da vacina em pequenos entre 5 e 11 anos, no entanto, tem gerado debates familiares acirrados, e muitos pais estão à espera de ver a reação do imunizante na primeira leva do público infantil.

Em algumas regiões administrativas do DF, inclusive, a taxa de vacinação infantil está abaixo do esperado. Por isso, o Metrópoles percorreu diversos pontos de imunização nos últimos dias e entrevistou oito crianças que relataram como se sentiram após a primeira dose.

Em todos os casos, a única queixa de sintomas pós-vacinação é o braço dolorido no local da aplicação. Além de exemplo, os pequenos ainda deram um bonito recado para aqueles que não se imunizaram.

A produtora cultural Daniela Lobo, mãe de Francisco, definiu o momento com a frase: “Só alegria”. “No primeiro dia, eu fiquei com ele em casa em observação. Mas não teve nenhuma reação, realmente só o braço dolorido”, complementou.

A sensação de alívio ao ver os filhos vacinados é imensa não só para pais e responsáveis, mas para os pequenos. Guilherme Araújo Silva de Alcântara, 9, recebeu a D1 da Pfizer na Unidade Básica de Saúde (UBS) n° 1 do Guará, na última quarta-feira (19/1).

Os irmãos Henrique, 11, e Francisco Pussi Cavalcante, 8, filhos do professor Luis Edvar Cavalcante Filho, 50, também tiveram um pós-vacina tranquilo. O mais velho tomou o imunizante no domingo (16/1), e o menor, na última quarta (19/1). Francisco comemorou imitando o atleta jamaicano Usain Bolt.

“Henrique não sentiu nem dor no braço. Essa foi a única queixa do Francisco. Eles se comportaram normalmente, e eu não esperava nada diferente disso”, disse o professor. “A vacina é cientificamente testada. Existem processos que garantem a eficácia e segurança. As pessoas precisam ter consciência disso e vacinar as suas crianças”, encorajou Luis.

Letícia Zoé Cardoso Gripp, 8, foi imunizada na quinta-feira (20/1) e também não teve sintomas ruins. Nas redes sociais, a mãe dela, a fotógrafa Mari Cardoso, 32, fez um emocionante relato.

“Eu chorei. Uma esperança humana que Deus nos dá através da ciência. A chance de não sermos a causa da morte de alguém ou de não vermos quem amamos definhando entre remédios e tratamentos paliativos”, escreveu.

 

 

Deixe aqui seu Comentário

Radar notícias © 2014 - 2024 Todos os direitos reservados.