Durante à sessão legislativa da Câmara de Delmiro Gouveia desta quinta-feira (7), os vereadores cogitaram arquivar o Projeto de Lei do Executivo de nº 019/2019, que altera e revoga dispositivos na lei complementar nº 623, de 10 de março de 1993, que dispõe sobre o Regime Jurídicos Único dos servidores públicos civis do município de Delmiro Gouveia e dá outras providências.

Como a política na Terra do Pioneiro é mesmo uma caixinha de surpresas, a sessão ordinária mostrou que o jogo parece ter virado. Os discursos quentes e as posições contrárias dos vereadores em relação aos projetos enviados pelo Executivo, desgastam ainda mais o prefeito.

Esse projeto da redução do adicional noturno reduz de 50% para 20% o valor pago aos servidores. O vereador Geraldo Xavier (PSD) disse que esse direito não pode ser retirado. “Se isso passa, gera um dano irreparável para os servidores. O valor economizado pelo município não causa grandes prejuízos, mas para a categoria sim. Então, peço que o senhor presidente, retire de pauta e nunca mais o traga”, afirmou.

O presidente da Casa Legislativa, Ezequiel de Carvalho (PSB), conhecido como Kel, disse que todos os trâmites em face ao PL teriam que ser cumpridos, sendo enviado às Comissões.

Enoque Batista (PHS) disse que nas Comissões, o projeto vai ser arquivado. “Vamos aguardá-lo lá e assim, arquivar”, acrescentou.

A sessão também foi marcada pela fala do vereador Pedro Paulo (PT), sobre uma fala do prefeito padre Eraldo (PSD) em que afirmou que o ex-vereador Daniel Marques havia negociado a renúncia do mandato.

“Quando assumi esse cargo, conversei com ele e disse que gostaria que ele comandasse o município. Me respeite, prefeito. Não negociei cargo algum. Temos que tratar a todos, mesmo na divergência, com respeito”, disparou.