Em entrevista Dr. Dsorde fala do drama ao ser assaltado por bandido armado

Por Epidauro Pamplona | 30 de novembro de 2014 às 3:43

Crédito: Ítallo Timóteo
Crédito: Ítallo Timóteo

Dr. Dsorde Monteiro, psiquiatra e epistemologista delmirense, em recente entrevista ao programa, RADAR 89 da DELMIRO FM, relatou sua agonia quando foi assaltado e não morreu com tiros na cabeça porque o revólver do facínora, do bandido drogado, falhou na hora que este acionou o gatilho por várias vezes tentando matá-lo para roubar seu celular.

 

O renomado e carismático médico foi salvo milagrosamente pela Providência Divina diante do ato transloucado de um viciado compelido pelo dinheiro, a qualquer custo, para pagar sua necessidade urgente e contínua e atingir o suposto “ápice do êxtase da droga”.

 

É imensurável o que a cocaína, o “crack” e outras drogas psicossomáticas, momentaneamente, produzem na mente alienada do indivíduo levando-o muitas vezes aos crimes contra a vida e o patrimônio com sequelas de proporções malignas psicossomáticas imensuráveis para suas vítimas, e de grande perda para à Administração Pública que patina no sistema em que o poder de polícia do Estado, através de seus prepostos, com raras exceções , falível e de má fé, sucumbe ao tráfico de drogas e armas que se prolifera no campo e na cidade destruindo a força produtiva do tecido social humano juvenil, transformando-o, inexoravelmente, em um molambo social, exposto nitidamente na “Cracolândia da paulicéia desvairada” e, figurativamente, no clássico do cinema italiano, “O Exército de Brancaleone”, soldados mortos vivos que perambulavam famintos pelo Velho Mundo nas ruínas das guerras do século IVX, liderados por um demente cavaleiro, guia de suas loucuras.

 

A questão social, de Saúde Pública e de Justiça, não encontra uma luz no final do túnel enquanto este binômio, dever do Estado, não adquire estrutura e logística de resultados para minimizar as atrocidades advindas da infração penal, o famigerado e corruptor tráfico de drogas, qualificado, inafiançável, imprescritível e hediondo.

 

No “frigir dos ovos”, assim como o doutor, só resta acreditar e agradecer a Deus por mais um dia no cotidiano do cidadão que não comunga na patena conspurcada do vício que se coaduna como uma bola de neve nos burgos tupiniquins de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Bahia. Deus é Grande! Alá Kibira!

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