Por Agência Alagoas | 16 de dezembro de 2020 às 13:57
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) assinou, junto ao Governo de São Paulo, um protocolo de intenções para discutir a aquisição da vacina Coronavac, produzida no Instituto Butantan em parceria com a fabricante chinesa Sinovac. O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, se reuniu na manhã desta quarta-feira (16), na sede do Instituto Butantan, com Jean Carlo Gorinchteyn, secretário de Saúde de São Paulo, e Raul Machado Neto, diretor de Estratégia Institucional do centro de pesquisas.
Alexandre Ayres entende que a população está ansiosa à espera da vacina contra a Covid-19, mas reforça que o imunizante precisa ter a sua qualidade e eficácia comprovada.
“Dialogamos com o Governo de São Paulo e solicitamos o estabelecimento de uma parceria com o Butantan para que as vacinas desenvolvidas pelo instituto também sejam disponibilizadas para a população alagoana. Assinamos o protocolo de intenções, que coloca Alagoas como prioridade quando os imunizantes forem liberados. Temos pleno conhecimento que o Butantan é uma instituição reconhecida em todo o mundo, sendo a maior fornecedora de vacinas ao Ministério da Saúde”, informou o secretário.
Nas últimas semanas, Ayres tem acompanhado e dialogado com o Ministério da Saúde sobre o Plano Nacional de Imunização. Ele acredita que a partir de fevereiro de 2021 as vacinações em Alagoas serão iniciadas, priorizando os grupos de risco. “Acompanhamos junto ao Ministério da Saúde, mas também atuamos em outras frentes, pois colocamos a ciência como amparo nas nossas decisões, priorizando efetivamente a proteção dos alagoanos. Nosso objetivo é conseguir imunizar a nossa população”, destacou o secretário de Estado da Saúde.
Registro na Anvisa – O Governo de São Paulo vai enviar, até o dia 23 de dezembro, o resultado dos testes da vacina Coronavac no Brasil à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é conseguir o registro definitivo do imunizante.
A CoronaVac está na terceira fase de testes, estágio em que a eficácia precisa ser comprovada, antes da liberação pela Anvisa. Para que a vacina comece a ser distribuída, existe a necessidade de o Instituto Butantan encaminhar um relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso da vacina.