Ato tomou as duas pistas da Avenida Atlântica.
Público exibiu cartazes contra governo, corrupção e o PT.
Por G1 | 15 de março de 2015 às 12:07
O ato anti-governo do Rio de Janeiro deste domingo (15) reuniu milhares de pessoas na orla de Copacabana. As duas pistas da Avenida Atlântica tiveram que ser interditadas por causa da quantidade de manifestantes.
Às 11h, segundo a última avaliação da PM, o público era de 15 mil. Entretanto, o responsável pela estimativa, tenente-coronel Luiz Car
los Segala, do 19º BPM (Copacabana), ia fazer novas avaliações posteriores. Não houve qualquer registro de confusão até este horário.
O ato foi convocado pelas redes sociais, por grupos como o Vem Pra Rua. O clima era pacífico: manifestantes exibiam camisas e bandeiras brasileiras, pintavam o rosto, apitavam, batiam panelas e cantavam. Pessoas de diferentes idades e famílias inteiras participavam do protesto. As equipes do G1 viram um manifestante que demonstrava apoio à Petrobras e ao governo. Ele recebeu vaias, mas permaneceu seguindo o ato.
O público reunia manifestantes de diferentes idades e correntes ideológicas. Entre as faixas e cartazes mais frequentes estavam críticas a presidente Dilma Rousseff, pedidos para a saída do Partido dos Trabalhadores (PT) e da presidente do poder e pedidos pelo fim da corrupção.
“Estamos indignados. Falamos com um pouco de graça, mas sobre o que deixa todos os brasileiros estupefatos”, diz Emilia Grossman, que veio com a filha, o marido e mais uma amiga do mesmo prédio onde mora em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Eles exibiram cartazes com trocadilhos com críticas ao PT e ao governo.
A manifestação também reuniu pedidos isolados por intervenções militares, inclusive com cartazes e faixas. Outros criticavam a suposta aproximação do governo com Cuba e pediam democracia.