O cantor Igor Kannário vive o melhor momento da carreira, no entanto, alega não ter carro, casa e nem ‘um conto no bolso’. Segundo ele, o contrato firmado com a Showmix Produções há um ano é abusivo e contraditório. Ainda segundo o “Príncipe do Guetto”, a empresa recebe 35% do valor bruto dos seus shows, mas ele e o advogado acham mais justo que o montante seja descontado do valor líquido.
Em entrevista ao jornal A Tarde, o cantor revela que todos os custos de remuneração, hospedagem e transporte de 33 pessoas da equipe ficam por sua conta. Igor Kannário não sabe quanto embolsa mensalmente, já que depende da quantidade de shows realizados.
“Se o show custa R$ 150 mil, no fim das contas eu só embolso R$ 11 mil. É uma máquina de fazer dinheiro? É. Eles fazem, mas logo tiram de mim”, diz.
Questionado por que assinou um contrato com o qual não concordava, o cantor declara: “Primeiro, eu fui obrigado a voltar porque eles me perseguiam. Eu saí por livre e espontanea vontade e eles embargaram meu show. Tomei decisões por baixo de pressão e ameaça. Quando se é leigo as pessoas se aproveitam”, justifica.
Enquanto era cantor da Bronkka, Kannário já havia quebrado contrato com a Showmix. Se quebrar novamente o contrato, o cantor terá de pagar R$ 1 milhão.
“Eu quis me livrar de um problema e acabei vendendo minha alma pra o diabo. Eu não tinha pra onde ir, ou assinava ou ficava embargado, sem poder cantar, que é a única coisa que eu sei fazer”, frisa.
O Bocão News tentou ouvir os proprietários da Showmix na manhã deste sábado (25), mas não obteve êxito nas ligações.