Por Redação com Bahia.ba | 8 de janeiro de 2021 às 4:00
Proibido de fazer grandes shows desde março de 2020 devido a pandemia do coronavírus, o cantor Léo Santana fez um apelo aos governantes durante a coletiva de imprensa para o lançamento da música SAMU, nesta quinta-feira (7).
O artista criticou a forma como as pessoas tratam a indústria do entretenimento apenas como diversão, esquecendo de quem trabalha nos bastidores, como roadies, assistentes de luz e som, ambulantes.
“Eu queria que os governantes olhassem um pouco mais para a nossa classe, porque algumas pessoas veem o entretenimento apenas como diversão, e é o ganha pão de diversas pessoas. Envolve uma equipe gigantesca”, disse.
No desabafo, Léo pontuou que os bares receberam autorização para funcionar e os aviões viajam com aglomeração, mas a indústria do entretenimento continua sendo julgada.
“As vezes as pessoas criticam muito o entretenimento como se a gente estivesse ali só se divertindo. Eu espero que nesse início de ano a gente possa flexibilizar um pouco mais um meio dos músicos trabalharem, claro que com segurança. E que a vacina venha para a gente fazer com mais liberdade o que a gente ama fazer”.
Na sexta-feira (8), caso não estivesse acontecendo a pandemia, o artista realizaria a primeira edição do Baile da Santinha, seu ensaio de verão. Em entrevista ao bahia.ba, Léo lamentou a impossibilidade de realizar o show.
“Confesso que é bem estranha essa sensação. Ano passado, uma hora dessa, estávamos com tudo pronto! Ingressos vendidos, atrações confirmadas… Nossos ensaios de verão aquecem a cidade, movimentam o turismo e levam alegria para as pessoas! Mas em 2022 vai ser histórico”.