Por Assessoria | 27 de março de 2020 às 7:00
Em virtude das fortes chuvas e inundações que atingiram Santana do Ipanema na noite da última quarta-feira (25), o prefeito Isnaldo Bulhões assinou um decreto de situação de emergência no município por um período de 90 dias, podendo ser renovado caso a anormalidade persista.
“Pessoal, fui hoje, também, vistoriar a situação das famílias afetadas pela inundação em Santana do Ipanema. A cidade que passou por uma inundação, na noite de ontem, vai decretar estado de emergência. Muito triste, pessoal! O Governo do Estado aguardará o decreto municipal de emergência para que possamos liberar recursos e enfrentar esse momento difícil”, publicou o governador nas redes sociais.
Após o transbordamento do Riacho Camoxinga, mais de 200 famílias tiveram suas casas impactadas e estão sendo cadastradas pela prefeitura para a assistência necessária, segundo a prefeitura. Medidas emergenciais foram tomadas como a disponibilização de pontos de apoio para os desabrigados que são o Centro Bíblico e Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL).
Com previsão de mais chuva no estado de Pernambuco, o que pode elevar o nível do Rio Ipanema, outras famílias tiveram que deixar as suas casas como medida de segurança.
O decreto de situação de emergência também autoriza a convocação de voluntários e a realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade. Logo após a inundação, diversas entidades e cidadãos santanenses iniciaram as mobilizações e elas seguem por todo o estado de Alagoas. Aqueles que desejam colaborar com as famílias podem levar os donativos ao Centro Bíblico, em Santana do Ipanema. Em Maceió, o ponto de apoio é a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).
Ponte liberada
Devido ao transbordamento do Riacho Camoxinga e grande acúmulo de água, foi notado que a ponte da BR 316, KM 83, apresentava algumas rachaduras. A Polícia Rodoviária Federal achou prudente o bloqueio da rodovia até que um representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) analisasse o local e garantisse que não havia risco. De acordo com a PRF, as rachaduras se dão na junção dos blocos da ponte, o que foi considerado normal pelo representante do DNIT. O trânsito na ponte foi liberado posteriormente.