Vereadora Fabíola Marques chama gestão de Padre Eraldo de atrapalhada e sem comando

Discurso foi dado durante a sessão desta quinta-feira, 1. Vereadora fez duras críticas à administração municipal.

Por Ítallo Timóteo com Ascom | 2 de março de 2018 às 10:39

 

A base governista do Padre Eraldo na Câmara de Vereadores pode perder alguns integrantes nos próximos dias. Atualmente Eraldo Cordeiro não tem nenhum vereador que seja oposição ao seu governo. Porém nesta quinta-feira, 1, a sessão da câmara marcou pelo discurso fervoroso da vereadora Fabíola Marques que fez duras críticas ao governo e chamou a gestão de atrapalhada e sem comando.

 

Ela explicou que o município vem passando por graves dificuldades de ordem administrativa. “Sabemos que 2017 foi um ano difícil, faltou organização administrativa e planejamento financeiro. Assistimos uma gestão atrapalhada e sem comando, e a população carente de serviços públicos reclamando todos os dias.”

 

O gestor justificou a falta de verba para cumprir as demandas do município, alegando que o orçamento que tinha não foi planejado pela sua equipe”, falou a vereadora. Fabíola falou que para 2018 o gestor não tinha mais desculpas sobre a questão orçamentária, uma vez que a Casa aprovou no final de 2017 um orçamento de mais de R$ 144 milhões. “A gestão não tem mais desculpas, ela tem que reagir e essa Casa Legislativa, não pode ficar omissa Temos que acompanhar essa execução do orçamento e fiscalizar. Não se admite que Delmiro Gouveia, com 52 mil habitantes, um município tão importante do Sertão de Alagoas, estar numa situação como esta”, disse.

 

A vereadora demonstrou o orçamento aprovado para a área da saúde, explanando os números de cada programa e frisou que diante dos montantes não se admitia a falta de médicos, de medicamentos e o desgaste com a sociedade delmirense. “Deixo aqui o meu compromisso de acompanhar mensalmente, por meio do balancete, a execução financeira e orçamentária da gestão. Peço aos meus colegas que me ajudem a acompanhar para que seja prestado um serviço de qualidade e que as famílias delmirenses tenham respeito”, finalizou.

 

A parlamentar ressaltou que não tem motivos para o gestor dizer que não tem dinheiro, uma vez que R$ 10 milhões mensais nos cofres públicos é uma quantia relevante. “Sabemos da crise, sabemos que a dificuldade existe, mas sabemos também que nos cofres da Prefeitura entra um média de 10 milhões mensais, não justifica dizer que não tem dinheiro, tem que manter pelo menos o básico funcionando. O delmirense não quer obras estruturantes, mas busca uma a saúde de qualidade, um exame, uma ambulância, ter um tratamento humanizado. E é isso que nós queremos, é o básico, o essencial funcionado. R$ 144 milhões é muito dinheiro. O gestor tem que começar a administrar o básico para nosso povo”, disse.

Deixe aqui seu Comentário

Radar notícias © 2014 - 2023 Todos os direitos reservados.