‘Virose da mosca’ lota emergências na capital e no Interior da Bahia

Número de pacientes com a queixa da virose triplicou com a chegada das chuvas

Por Varela Noticias | 17 de fevereiro de 2016 às 1:11

901250b7663e25ea6e0926b8ec942be1_LNessa época do ano, é comum a chegada das chuvas e, com elas, as moscas ressurgem. Através disso, as doenças sazonais – surto de diarreia, vômito, febre, dor de cabeça, dores musculares – vêm lotando as emergências dos hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os postos de saúde.

 

Com as chuvas, os poços transbordam, o nível do lençol freático sobe e há a proliferação de moscas, que pousam no ambiente contaminado, disseminando o agente etiológico. Como suspeita-se que o principal vetor do surto é o inseto, que proliferou muito nas duas últimas semanas, o quadro de náuseas, diarreia e febre passou a ser denominado popularmente de “virose da mosca”.

 

Na maioria dos casos não há necessidade de internação. O tratamento é feito com hidratação oral. Se houver mais de dez evacuações por dia, com vômito, é preciso reidratação venosa, por algumas horas, em unidade de atendimento médico.

 

Não se tem uma estatística de aumento de casos dos últimos 15 dias, mas os médicos e enfermeiros dizem que o número de pacientes com a queixa da virose triplicou. Ainda de acordo com médicos, as moscas proliferam e favorecem a contaminação. Eles reforçam a necessidade de hidratação bem feita, principalmente em idosos e crianças.

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